quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Design e "achismos"

Há muito que venho adiando a postagem que tanto idealizei como primeira postagem pós férias. Infelizmente, ou felizmente, depende do seu ponto de vista se o copo está meio cheio ou meio vazio, os acasos sempre me levam a buscar curiosidades pelo universo quase infinito da internet sobre coisas variadas e ordinariamente acabo retardando aquela tão planejada primeira postagem. Não foi diferente com mais esta.

Não mais surpreendente, as aulas de Oficina, seja ela I ou II, vêm abrindo meus horizontes e mostrando-me constantemente coisas incríveis. A melhor parte é ter a oportunidade de conviver com os diferentes professores e suas diferentes atividades que são, de certa forma, compartilhadas mesmo que de maneira não proposital conosco, os alunos.

Ainda hoje, ou ontem (como preferem aqueles que consideram um novo dia pelo simples fato de já termos passado da meia noite) tivemos mais uma daquelas "superaulas" da qual sempre saímos com mais vontade de arquitetar. Falamos muito sobre design e qual a importância da funcionalidade aliada a estética de um objeto, seja ele qual for. Como podemos alcançar a originalidade diante de tantas criações já existentes? Qual a receita para se criar algo completamente novo? Existe uma receita? Os designers comtemporâneos enfrentam essa complexa missão. Reinventar seria uma boa saída? Há quem diga que "reinventar é criar", na maior parte do tempo concordo com eles.

Enfim, andei procurando por algumas dessas criações ou reinvenções (chamemos da forma que nos deixe mais confortáveis) e achei uma. Apesar de achar que "achismos" não são muito legais, não me atrevi a apontar muitas carências ou imperfeições nessa coleção de 26 cadeiras criadas pelo designer Roeland Otten, apenas achei que a criação extrapola sua função inicial que é de assento. Além disso, apesar de perceber uma falha quando se trata de conforto, o produto, a princípio, também não me passa a impressão de que esta fosse sua maior preocupação.




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aí vindes outra vez, inquietas sombras

Enfim, meus preciosos dias de férias acabaram e retomo, por conta, a continuidade do blog. Não sabemos ao certo se este será ainda obrigatório ou se estou postando de bom grado. Talvez já tenha dito o quanto me habituei a dividir meus trabalhos e peculiaridades com todos meus [ironia] inúmeros [/ironia] visitantes. Se não disse, fica dito agora.


Nunca fui muito bom com (RE) apresentações, então pulemos as cerimônias e avancemos de uma vez por todas ao que o título da postagem se refere.

Fomos, prazeirosamente, surpreendidos com uma aula de Oficina II muito gratificante, pelo menos pra mim. Há muito que foi exibido na rede Globo a microssérie "Capitu", que como todos sabem é baseada num clássico da literatura. Eu como amante da obra de Machado de Assis fiquei encantado ao relembrar as cenas riquíssimas tanto visualmente quanto artisticamente que a série foi capaz de incorporar. Afinal, não é sempre que temos algo de tão boa qualidade rolando assim na telinha da TV. Pois bem, nossa aula inaugural da disciplina além de outros vídeos que confesso terem sido ofuscados (mas não ignorados) pela minha euforia ao rever "Capitu", incluiu essa brilhante microssérie.



Download dos 5 episódios:
01
02
03 
04
05

Como primeira postagem espero ter sido satisfatória. Quanto as antigas... "que a terra lhes seja leve".






segunda-feira, 11 de julho de 2011

Férias, enfim!

É. Finalmente posso descansar sem maiores preocupações. Sem provas pra amanhã. Sem trabalhos que me fariam "virar a noite". Sem armazém virtual, portfólio, objeto (seja lá do que for), intervenção, ou "porcaria" alguma pra entregar em raio de dia nenhum.

Desculpem a sinceridade mas precisava expor minha completa falta do que fazer e, demasiadamente, me sentir bem por isso.

Vou, neste exato momento, ler um livro por livre e espontânea vontade, ter o prazer de dormir antes das sete da manhã, tomar café, almoçar e jantar nos seus respectivos horários.

Sem mais postagens por algum tempo. Retorno em breve e, espero, com bastantes novidades. Afinal, apesar de cansativo, tantas tarefas proporcionadas por esse primeiro período do curso, me fizeram perceber o quanto sou, exageradamente, apaixonado pela Arquitetura.

domingo, 10 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Intervenção Artística- Empecilho















Empecilho
Grupo: Ana Luiza Aureliano, Filipe Andrade, Juliana Linhares, Juliana Tavares, Katisson Félix

Making Of - Intervenção Artística


“A beleza está nos olhos de quem vê”

Enfim, chegaram os dias da tão esperada intervenção artística. Chegaram tão rápido que ficaram lá, há um mês. E depois de longos dias: aqui estou, por incrível que pareça, vivo.

A princípio, tudo sempre vai muito bem. Um grupo formado ao acaso, rápido entrosamento entre os integrantes, simpatia sobrando, sorrisos escancarados esperando, com urgência, os novos afazeres.

Queríamos trabalho? Deram-nos trabalho.

Seminários, maquetes, pesquisas... Finalmente, as coisas começavam a surgir! O grupo, com aquele velho sorriso,  ainda continuava firme e forte. Algumas divergências ali, outras aqui, tudo caminhava em sua mais perfeita ordem.

Como todos ‘sabemos’, o tempo passa. Vinte e quatro horas já não são suficientes e ficamos naquela esperança de que alguém, lá em cima, sabe que serão necessárias algumas modificações no correr das horas.

Depois de termos a idéia era preciso executá-la. Achávamo-na genial, uma jóia rara que não precisava, depois de muita conversa, de mais mudanças, nem mais lapidações.

Para evitar os atrasos, sempre tão comuns, começamos com muita antecedência a montagem do tão idealizado Empecilho (até então, só uma idéia não concretizada). O Solar da Baronesa foi, durante o tempo de intervenção, nossa segunda (se não primeira) casa. Ficávamos uma boa parte da noite juntos, porque durante o dia ficávamos a parte toda.

Os dias de montagem nos assombrarão pela vida inteira. Lavávamos tantas mangueiras que não sobrava tempo para NOS lavar. Já não precisávamos pedir “com licença” ao entrar no ferro velho, afinal, gente de casa não precisa de certas cerimônias.

Diante de tantos problemas, tínhamos, pelo menos, o material adequado para trabalharmos com os bambus, uns dos elementos que constituiu nossa obra. Uma serrinha rigorosamente frágil “pseudo-cortava”, com muito esforço e eficiência duvidosa, os rígidos bambus de resistência anormal.

Com muito custo erguemos um protótipo daquilo que seria nossa intervenção final. Bravamente nosso “mini-empecilho” resistiu ao tempo, ficou de pé por incontáveis minutos, depois caiu. Tínhamos, ou melhor, não tínhamos mais um trabalho para entregar. Mas quem liga pro trabalho quando também não se tem mais sono, ou fome, ou mesmo amor próprio.

Perante a situação frustrante que enfrentamos era preciso que recomeçássemos do zero. Tínhamos bambus, mangueiras, arame, corda, mais alguns bambus e mangueiras e nenhum tempo sobrando. Loucamente demos início a um novo projeto que utilizava dos mesmos materiais. Era hora da serrinha rigorosamente frágil entrar, novamente, em ação.

Depois de muito trabalho surge o tão... tão... tão “interessante” Empecilho. Confesso, não admirava nem um pouco o resultado final. Tínhamos, bem ali, na nossa frente um “Monstro” (apelido carinhoso da obra).

Hora da abertura e eu, finalmente, passei a olhar nossa criação com outros olhos. Percebi que o Monstro não era tão feio quanto parecia e que nem mesmo precisava ser bonito. “Ele” tinha que ser, simplesmente, o que era. Claro, poderia ser melhor, sempre pode ser melhor, mas o que estava feito já não podia ser mudado e o mais importante não estava contido, simplesmente, na beleza ou elegância da obra, mas, sim, nas reações causadas pela mesma.

Disse que não sentiria falta dos tempos de intervenção. Mas fica registrada aqui minha saudade, já antecipada, dessa temporada tão diferente e interessante (num sentido não vago) do que é essa experiência.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Esculturas Flutuantes

Estas são esculturas da artista Claire Morgan. Suas instalações caracterizam-se por inserir elementos naturais e materiais sintéticos dando uma relação de movimento e imobilidade. Há toda uma discussão por trás de cada componente de sua obra.